sábado, 6 de fevereiro de 2016

As gafes do vinho: "estourar" um champagne

Cena 1: Ano Novo, multidão vestida de branco na praia. Contagem regressiva: 9, 8...2, 1...Feliz Ano Novo!!! Pipocar de rolhas de espumantes e algumas poucas garrafas de champagne (dos afortunados que podem pagar por elas).
Cena 2: na TV vê-se o pódium da Fórmula 1. Os vencedores comemoram a vitória dando banho de champagne uns nos outros.
Ok, ok. Isso pode. Champagne é sinônimo de festa. E nada mais glamouroso que o som de uma garrafa dessas sendo aberta com bastante barulho e muita espuma.
Cena 3: você comprou "aquele" champagne para comemorar uma data importante. Pelo amor de Deus Baco, não "estoure" a garrafa.
Os espumantes são produzidos a partir de uma segunda fermentação na garrafa. Daí o gás carbônico resultante da fermentação alcoólica fica diluído na solução. Ao abrirmos a garrafa ele volta ao estado gasoso na forma dessas maravilhosas bolhinhas, conhecidas no jargão técnico como "perlage" (do francês "pérolas"). O "colarinho" de espuma é chamado de "mousse". Quanto melhor o produto, mais mousse e mais finas as bolhinhas.


O "perlage" e o "mousse"

A produção dos espumantes é processo longo e caro. Abri-lo de maneira ruidosa pode ser divertido mas vai fazer com que você perca o precioso gás.
Aqui vai minha sugestão: compre duas garrafas. Uma sidra bem baratinha para o espetáculo. E reserve seu espumante ou seu precioso champagne para abrir com muito cuidado e silenciosamente degustá-lo.

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