quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Vinho em Lata. Uma novidade que dá o que falar.

Há séculos a indústria do vinho busca melhores maneiras de envasar a bebida. Das ânforas até as garrafas de vidro foi uma longa jornada.
Agora o mundo do vinho tenta mais uma inovação: a lata.
Os marqueteiros já elegeram o público alvo para o produto: os jovens.
Na minha opinião, se há algum futuro para esse tipo de recipiente, ele está nos espumantes. Vejamos.
As grandes vantagens desse tipo de envase:
  • praticidade: são leves, fáceis de transportar, gelam mais rápido, tem a quantidade ideal de uma dose (de 250 ml geralmente) e fáceis de abrir ;
  • preço: o custo de envase e transporte é muito menor do que as tradicionais garrafa e rolha;
  • sustentabilidade: a lata de alumínio é o arquétipo da embalagem totalmente reciclável.
Feito sob medida para a balada não?
A indústria percebeu rápido esse filão e tem investido aí.
Ideal para espumantes ou frizantes.
Há também vinhos tintos e brancos sendo comercializados assim.
Mas o alumínio não permite, como a rolha, que entrem mínimas quantidades de oxigênio em contato com a bebida. Assim, ao comprar o produto em lata saiba que são vinhos jovens, para consumo imediato.
No Brasil temos algumas marcas já disponíveis:

Frizante Cinque
CINQUE: frizante italiano, disponível no varejo e para compra direto do distribuidor em
http://www.lojacinque.com.br/


O nacional Glamm

GLAMM: frizante nacional, produzido em Flores da Cunha-RS, amplamente disponível no varejo.

Linha da italiana Ciao
CIAO: linha completa de vinícola italiana, uma das pioneiras no mercado brasileiro. Amplamente vendida no varejo e em 
http://ciaobrasil.wix.com/brasil

Que tal provar? O mundo do vinho é cheio de surpresas. Aventure-se.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

As gafes do vinho: "estourar" um champagne

Cena 1: Ano Novo, multidão vestida de branco na praia. Contagem regressiva: 9, 8...2, 1...Feliz Ano Novo!!! Pipocar de rolhas de espumantes e algumas poucas garrafas de champagne (dos afortunados que podem pagar por elas).
Cena 2: na TV vê-se o pódium da Fórmula 1. Os vencedores comemoram a vitória dando banho de champagne uns nos outros.
Ok, ok. Isso pode. Champagne é sinônimo de festa. E nada mais glamouroso que o som de uma garrafa dessas sendo aberta com bastante barulho e muita espuma.
Cena 3: você comprou "aquele" champagne para comemorar uma data importante. Pelo amor de Deus Baco, não "estoure" a garrafa.
Os espumantes são produzidos a partir de uma segunda fermentação na garrafa. Daí o gás carbônico resultante da fermentação alcoólica fica diluído na solução. Ao abrirmos a garrafa ele volta ao estado gasoso na forma dessas maravilhosas bolhinhas, conhecidas no jargão técnico como "perlage" (do francês "pérolas"). O "colarinho" de espuma é chamado de "mousse". Quanto melhor o produto, mais mousse e mais finas as bolhinhas.


O "perlage" e o "mousse"

A produção dos espumantes é processo longo e caro. Abri-lo de maneira ruidosa pode ser divertido mas vai fazer com que você perca o precioso gás.
Aqui vai minha sugestão: compre duas garrafas. Uma sidra bem baratinha para o espetáculo. E reserve seu espumante ou seu precioso champagne para abrir com muito cuidado e silenciosamente degustá-lo.